A escola de design da Bauhaus deixou profundas marcas na história da arquitetura e sua influência é ainda hoje, passados setenta anos do encerramento de suas atividades, percebida. Após mudar a escola de Weimar para Dessau em 1925, seu fundador Walter Gropius projetou uma série de casas semi-isoladas para os professores que lecionavam na instituição. Essas estruturas ficaram abandonadas durante a década de 30 e sofreram nesse período muitos danos causados pelos conflitos militares e negligência. Em 1990 esforços de restauração forma iniciados e agora, 24 anos depois, as Bauhaus meisterhäuser foram completamente reabertas.
As últimas casas a serem concluídas foram as de Walter Gropius e do artista László Moholy-Nagy. Ambas forma destruídas durante um ataque aéreo em Dessau durante a Segunda Guerra Mundial. Ao invés de restaurar as edificações para sua aparência original, o projeto de renovação reconstruiu as Meisterhäuser para reenfatizar as qualidades "espartanas" defendidas pelo Modernismo da Bauhaus. Além disso, as janelas de ambas as casas receberam um jateamento opaco, proporcionando-lhes uma aparência etérea.
Neste artigo publicado pelo The Guardian, José Gutierrez, o arquiteto responsável pela renovação, explica que a "memória vive de manchas e imprecisões. Queríamos criar algo lúdico e leve, nada muito pesado: um olhar inocente para o doloroso passado alemão."
As outras Meisterhäuser concluídas antes das de Gropuis e Moholy-Nagy já foram abertas ao público em diversos eventos. A casa do polímata Lyonel Feininger abriga uma exposição permanente devotada ao compositor Kurt Weill. O Kurt Weill Centre, que administra a exposição, será relocado na casa de Moholy-Nagy ainda este ano. As demais Meisterhäuser são usadas pela cidade de Dessau para eventos e exposições ocasionais. Para mais informações visite a página da Bauhaus Dessau.
Referência: Goethe-Institut, The Guardian